O presente artigo tem como objetivo demonstrar aspectos da sociabilidade e da história do skate street na cidade de Imperatriz, no Maranhão. Para tanto adotamos uma abordagem focada nos deslocamentos dos jovens skatistas pela cidade, mapeando locais conhecidos como picos, onde os skatistas se concentravam e executavam suas manobras. Seguindo uma perspectiva analítica pautada na etnografia da duração, nos valemos de um conjunto de fotografias dos acervos de dois skatistas, da produção de registros visuais e de doze entrevistas com jovens, que nos possibilitaram pensar o desenvolvimento do skate desde o fim da década de 80 até os dias atuais, e compreender a importância desses picos como elemento de entrelaçamento de memórias e itinerários.