A nova edição de Serra, Serrinha, Serrano avança sobre temas pouco explorados na primeira edição, especialmente aqueles que versam sobre dinâmicas políticas internas às escolas de samba cariocas. Da primeira, permanece o vasto manancial de informações que não se resume a um relato sobre uma escola de samba, mas que permite à pessoa que lê a formulação de hipóteses sobre questões caras às ciências sociais, especialmente sobre tradição e modernidade, relações étnico-raciais e formas de sociabilidade em contextos periféricos. Este texto – também escrito por um amante do Império Serrano – busca ser o mais próximo possível daquele da autora, apontando, quando convir, as questões acima elencadas.