Este artigo lança um olhar sobre os microdados das teses e dissertações sobre políticas culturais defendidas no Brasil entre os anos de 1987 e 2019, por meio de perspectivas distintas e complementares, associando técnicas da pesquisa bibliométrica a aportes teórico-metodológicos de autores como Michel de Certeau, Pierre Bourdieu e Franco Moretti. A fim de compreender como se dá o desenvolvimento desse campo acadêmico no país, os dados inicialmente são apresentados com os principais agregadores e posteriormente segmentados por décadas: 1990 a 1999, 2000 a 2009 e 2010 a 2019. Os quantitativos da produção e os temas destacados de cada período são revisitados e contextualizados, com o propósito de imaginar os desafios e oportunidades dos estudos em políticas culturais para a próxima década.
Este artículo analiza los microdatos de tesis y disertaciones sobre políticas culturales, defendidas en Brasil entre 1987 y 2019, a partir de perspectivas diferentes y complementarias, asociando técnicas de investigación bibliométrica con aportes teórico-metodológicos de autores como Michel de Certeau, Pierre Bourdieu, Franco Moretti, entre otros. Para comprender cómo se da el desarrollo de este campo académico en el país, los datos se presentan inicialmente con los principales agregadores y luego se segmentan por décadas: de 1990 a 1999, de 2000 a 2009 y de 2010 a 2019. El cuantitativo de la producción y los temas destacados en cada período son revisados y contextualizados, con el propósito de imaginar los desafíos y oportunidades de los estudios en políticas culturales para la próxima década.
This paper examines the microdata of theses and dissertations on cultural policies produced in Brazil between 1987 and 2019, using different – and complementary – perspectives, associating bibliometric research techniques with theoretical and methodological contributions by authors such as Michel de Certeau, Pierre Bourdieu and Franco Moretti. To understand how this academic field developed in the country, we first present the data with their main aggregators and then segmented by decades: 1990 to 1999, 2000 to 2009, and 2010 to 2019. The quantitative production and major topics of each period are revisited and contextualized, as to imagine the challenges and opportunities of cultural policies studies for the next decade.