Este artículo pretende averiguar como dos espacios culturales en la ciudad de San Pablo, que se autodeclaran quilombos urbanos (cimarrones urbanos), se acercan de la idea de quilombismo acuñada por Abdias do Nascimento.
Identificándose como quilombos urbanos, los espacios Terça Afro ("Martes Afro") y Aparelha Luzia ("Casa Operativa Luzia"), respectivamente en las regiones norte y central de San Pablo, están organizados bajo la propuesta de seren focos de resistencia negra. Los dos espacios tienen características comunes: son coordinados por negros y ofrecen una programación que aborda cultura, identidad, literatura, arte, memoria, cuestiones que implican la negritud – siempre de manera que el negro esté en evidencia y tenga su espacio de habla garantizado.
This paper aims to explore how two self-denominated 'urban quilombo' cultural venues in the city of Sao Paulo approach the concept of 'quilombism' coined by Abdias do Nascimento.
Self-identified as 'urban quilombos', the venues Terça Afro ('Afro Tuesday') and Aparelha Luzia ('Apparatus Luzia'), respectively located in the city of Sao Paulo's northern region and downtown, are organized under the goal of being focuses of black resistance. Both venues share common features: they are coordinated by black people and offer a programme addressing culture, identity, literature, art, memory, négritude-related matters – always furnishing blacks with evidence and ensuring them a space for free speech.
Este artigo pretende investigar como dois espaços culturais da cidade de São Paulo, que se autodenominam “quilombos urbanos”, aproximam-se da ideia de “quilombismo”, cunhada por Abdias do Nascimento.
Identificando-se como “quilombos urbanos”, os espaços Terça Afro, na zona norte de São Paulo, e Aparelha Luzia, na região central da cidade, estão organizados com a proposta de serem focos de resistência negra. Esses dois espaços têm características em comum: são coordenados por negros e oferecem uma programação que aborda cultura, identidade, literatura, arte, memória, questões que envolvem a negritude – sempre de forma que o negro esteja em evidência e tenha seu espaço de fala garantido.