Este artigo relata uma investigação acerca das estruturas de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em uma perspectiva nacional, e tece considerações sobre o papel e potencialidades destas estruturas, em especial no que tange a participação direta dos assentados nestes meios, se apropriando deles. Pretende-se uma discussão, a partir do Jornal Sem Terra, da Revista Sem Terra, do website do Movimento e das estruturas de comunicação interna e assessoria de imprensa em nível nacional e estadual, da abertura destes meios à participação e crítica internas, e a seu estabelecimento enquanto canal de comunicação dos assentados e acampados entre si e para os apoiadores e a sociedade. Trabalhamos com a hipótese de que estes meios de comunicação têm uma função de apoio na formação cultural e educação da população que compõe o Movimento Social, e uma função de Relações Públicas em relação a sociedade como um todo.  This article tells a research concerning the communication structures of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), in a national perspective, and considering the paper and potentialities of these structures, in special in what it refers to the direct participation of the seated ones in these ways, and theirs appropriating of this. The aim is a thread from the Jornal Sem Terra, Revista Sem Terra, the website of the Movement and the structures of internal communication and press relations at the national and state level, about the uses of these resources at participation and internal critic and its establishment as a communication channel of the settlers and camped themselves and whit the society. We hypothesized that these media have a supportive role in the cultural and educational structures of the population that makes up the Movement, and a public relations function to society as a whole.