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Cafuas, guetos e santuários – atualização do sagrado num artista iconoclasta: produção, recepção e repercussão da obra de Tom Zé

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dc.creator Araújo Filho, José Valdimir
dc.date 2010-08-01
dc.date.accessioned 2022-03-21T19:59:28Z
dc.date.available 2022-03-21T19:59:28Z
dc.identifier https://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/74365
dc.identifier 10.11606/extraprensa2008.74365
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/76999
dc.description O presente artigo focaliza-se na figura solitária e peculiar de artistas que destoam dos movimentos estéticos em bloco, dominantes ou vanguardistas, aqui ilustrado pelo músico Tom Zé. O objetivo desse artigo é analisar o propósito de um projeto artístico que inclui, na performance, o exagero da auto-referencialidade como procedimento para intensificar o alcance do próprio discurso. Os referenciais teóricos que norteiam a pesquisa são encontrados nos apontamentos de Antonio Gramsci e Nestor Garcia Canclini, do primeiro na sistematização da Filosofia da Práxis e do segundo nos estudos das Culturas Híbridas. Os dois esclarecem o papel de um novo tipo de intelectual e artista imbricados nas seguintes dimensões: a do intelectual orgânico em relação com o oprimido, quando estabelece empatia a partir de uma autêntica sintonia, na qual o intelectual percebe no outro a potência e, dessa forma, valorizando o saber popular que lhe confere identidade, lutando pela socialização do conhecimento com vistas ao descortinamento de um novo horizonte ético-político; por outro lado, a obra do artista moderno inclui a celebridade individual, a conversão da história imediata do artista e a textualização da vida social, como estratégias para ampliar o alcance do discurso, para essa breve pesquisa interessam os aspectos político e pedagógico dessas estratégias. O esforço desse artigo consiste em aproveitar os esclarecimentos dos teóricos acima citados para ilustrar, com a obra e a trajetória de Tom Zé, uma espécie de artista complexo que, ao perseguir o prevalecimento do seu ideal estético, incorporou as adversidades dos que enfrentam e resistem aos apelos da massificação; dos que ousaram entrar em confrontos com a indústria cultural e, não raro, com o cenário político e social. pt-BR
dc.description El presente artículo focaliza la figura sola y peculiar de artistas que se diferencian de los movimientos estéticos en bloques, dominantes o de vanguardia, aquí ilustrados por el músico Tom Zé. El objetivo es analizar el propósito de un proyecto artístico que incluye en el desempeño el exagero de la autorreferencialidad como procedimiento para intensificar el alcance del propio discurso. Los marcos teóricos que guiaron la investigación fueron buscados en los apuntes de Antonio Gramsci y Nestor Garcia Canclini, del primero en la sistematización de la Filosofía de la Praxis y, del segundo, en los estudios de las Culturas Híbridas. Los dos esclarecen el papel de un nuevo tipo de intelectual y artista entretejidos en las siguientes dimensiones: la del intelectual orgánico respecto al oprimido, cuando establecen empatía desde una auténtica sintonía, en la cual el intelectual percibe en el otro la potencia valorando, de esa forma, el saber popular que le atribuye identidad y luchando por la socialización del conocimiento con el objetivo de clarificar un nuevo horizonte ético-político; por otra parte la obra del artista moderno incluye la celebridad individual, la conversión de la historia inmediata del artista, las mensajes textuales de la vida social, como estrategias para ampliar el alcance del discurso, aquí interesando lo político e lo pedagógico. El esfuerzo de ese artículo consistió en aprovechar los esclarecimientos de los teóricos arriba citados para ilustrar, con la obra y la trayectoria de Tom Zé, una especie de artista complejo que, al perseguir que prevaleciera su ideal estético, incorporó las adversidades de los que enfrentan y resisten a los recursos de la masificación; de los que se atrevieron a entrar en enfrentamientos con la industria cultural y, no raro, con el escenario político y social. es-ES
dc.description This article focuses on figure of the solitary unusual artists who highlight from the block of artistic movements of dominant or vanguard aesthetic, here illustrated by the musician Tom Zé. The goal is to analyze the purpose of an artistic project that includes in the performance exaggeration of the self references as a procedure to intensify the power of speech. The underlying theoretical thought of this research were obtained in Antonio Gramsci and Nestor Garcia Canclini’s studies; from the first one the systemization of philosophy of Praxis, from the second one Hybrid Culture studies. The two clarify the role of a new type of intellectual and artist interwoven in the following dimensions: the intellectual's organic relationship with the oppressed, when establish empathy from a real line, in which intellectual realizes another power, thereby enhancing know popular conferring identity and struggling for socializing knowledge with a view to show up a new political ethical horizon; on the other hand the work of modern artist includes individual celebrity behavior, immediate conversation of artist's history, the verbalization of social life, both as strategies to expand the reach of speech that here concerns the political and educational achieving. The effort of this article was to leverage the clarifications of the abovementioned theoretical background illustrated with Tom Zé’s work and career, as a kind of complex artist, to pursue to prevail his aesthetic ideal, he assumed the odds of that kind of people who faces and resists to the appeals of the mass culture, which implies in confrontation with the cultural industry and regularly with political and social landscape. en-US
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidade de São Paulo | Escola de Comunicações e Artes pt-BR
dc.relation https://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/74365/77993
dc.source Revista Extraprensa; v. 2 n. 1 (2008): Cultura Popular; 1-17 pt-BR
dc.source Revista Extraprensa; Vol. 2 No. 1 (2008): Popular Culture; 1-17 en-US
dc.source Revista Extraprensa; Vol. 2 Núm. 1 (2008): Cultura Popular; 1-17 es-ES
dc.source 2236-3467
dc.source 1519-6895
dc.subject Tom Zé en-US
dc.subject Music en-US
dc.subject Media and cultural processes en-US
dc.subject Tom Zé es-ES
dc.subject Música es-ES
dc.subject Procesos de los medios de comunicación y culturales es-ES
dc.subject Tom Zé pt-BR
dc.subject Música pt-BR
dc.subject Processos mediáticos e culturais pt-BR
dc.title Cafuas, guetos e santuários – atualização do sagrado num artista iconoclasta: produção, recepção e repercussão da obra de Tom Zé es-ES
dc.title Cafuas, guetos e santuários – atualização do sagrado num artista iconoclasta: produção, recepção e repercussão da obra de Tom Zé en-US
dc.title Cafuas, guetos e santuários – atualização do sagrado num artista iconoclasta: produção, recepção e repercussão da obra de Tom Zé pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type ARTIGO Avaliado pelos pares pt-BR


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