O artigo discute a correlação entre as concepções de patrimônio e bens religiosamente marcados, visando apreender sobre tal correlação algumas mudanças registradas em manifestações festivo-religiosas, na região do Vale do Rio Paraíba, estado de São Paulo. Os relatos etnográficos descritos visam expor o caráter das agências institucionais e dos agenciamentos de atores sociais envolvidos na promoção dessas manifestações, analisando-as como rituais de marcação social, onde projetos sociais distintos entram em concorrência, na busca de recursos e legitimação. Palavras chaves: Festas religiosas, bens de marcação social, agenciamentos identitários, turismo.