Repositorio Dspace

“Ñanderu é meu pastor e nada me faltará”. Pentecostalismos, invenções culturais e povos indígenas Guarani

Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creator Reis, Gustavo Soldati
dc.date 2017-12-30
dc.date.accessioned 2022-03-21T18:48:19Z
dc.date.available 2022-03-21T18:48:19Z
dc.identifier https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/7602
dc.identifier 10.30612/frh.v19i34.7602
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/75485
dc.description O objetivo desse artigo é analisar a presença de movimentos pentecostais e neopentecostais em aldeamentos indígenas, com presença étnica majoritariamente Guarani, na região sul do Estado de Mato Grosso do Sul. Na análise empreendida, via de regra, prevalecem perspectivas antropológicas mais “funcionalistas” que focam a presença de missionamentos pentecostais nas aldeias como agências “lacunares”, ou seja, só ocupam os espaços históricos e sociais onde a religião tradicional não encontra mais as condições necessárias para se reproduzir (BRAND & VIETTA, 2004). Assim, as igrejas e movimentos pentecostais assumem funções antes atribuídas à tradição de conhecimento nativo. Sem querer desconsiderar as importantes contribuições dessas análises, a perspectiva aqui proposta procura outras direções. Uma dessas direções, com o auxílio dos estudos culturais, é perceber como os próprios indígenas apropriam-se do “universo simbólico” de produção de sentido posto pelas tradições pentecostais e “reinventam” suas experiências religiosas, em uma dialética entre táticas construídas e estratégias prescritas, tal como postulada por Michel de Certeau. Com isso, além da procura por homologias entre funções religiosas tradicionais e pentecostais, é importante interpretar as heterologias, ou seja, os discursos e práticas que instauram diferenças para as produções de sentido, “rupturas de mediações” que geram novos espaços religiosos (CERTEAU, 2003; 2005; 2006). A presença pentecostal nos aldeamentos radicaliza, por hipótese, o jogo dialético entre tradições e traduções religiosas (HALL, 2006), onde o protagonismo Guarani reinventa o seu jeito de ser religiosamente plural (teko retã), ao mesmo tempo em que os pentecostalismos são, também, profundamente ressignificados. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Editora da Universidade Federal da Grande Dourados pt-BR
dc.relation https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/FRONTEIRAS/article/view/7602/4189
dc.rights Copyright (c) 2018 FRONTEIRAS: Revista de História pt-BR
dc.source Fronteiras; v. 19 n. 34 (2017): DOSSIÊ 12: PROTESTANTISMOS E HISTÓRIA: A PROPÓSITO DOS 500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE; 302 - 318 pt-BR
dc.source 2175-0742
dc.subject Religião (Pentecostalismo). Indígenas (Guarani). Missões. Mediação (Cultural). pt-BR
dc.title “Ñanderu é meu pastor e nada me faltará”. Pentecostalismos, invenções culturais e povos indígenas Guarani pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


Ficheros en el ítem

Ficheros Tamaño Formato Ver

No hay ficheros asociados a este ítem.

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem

Buscar en DSpace


Búsqueda avanzada

Listar

Mi cuenta