Descripción:
O presente artigo faz uma análise da Revolta dos Colonos, ocorrida no Sudoeste do Paraná em 1957, relacionando o fato histórico com a posterior consolidação de movimentos camponeses e estruturas de representação política na região. O artigo destaca o papel da memória social e da tradição em processos de mudanças de sociedades camponesas. A análise da Revolta e de seus desdobramentos quer mostrar como a memória social permite a identidade camponesa de se recriar no tempo e espaço, possibilitando formular um projeto de desenvolvimento de relativa autonomia dentro das complexas relações do capitalismo globalizado.