Descripción:
Através deste artigo, pretendemos problematizar o papel desempenhado pelo gigante Adamastor na epopeia Os Lusíadas (1572), de Camões. Ao se deparar com esta personagem, Vasco da Gama ultrapassa uma fronteira e, do local onde se encontra, o nauta português consegue apreender tanto o “antigo” quanto o “novo”, sob uma perspectiva singular. Adamastor é um hiato situado entre o passado e o futuro, entre o vício e a virtude, entre o comedimento e o excesso. Afinal, o que suas profecias dão a entender? Quais são as memórias forjadas pelo gigante? Enfim, como ele relaciona passado, presente e futuro?