This article aims to analyze the process of commodification of higher education in Brazil, with a special focus on transnationalization and for-profit providers. Based on an approach of critical theory, as developed by Susan Robertson, Roger Dale, Immanuel Wallerstein, Sheila Slaughter, Larry Leslie and Pierre Bourdieu, presents the argument that the commodification of higher education was unlocked from the enactment of LDB 9394 (Law of Directives and Bases of National Education), in 1996, and catalyzed by federal programs such as PROUNI (University for all Program) and FIES (Higher Education scholarship fund), generating a kind of "academic capitalism without risk" in Brazil.Este artículo tiene como objetivo analizar el proceso de mercantilización de la educación superior en Brasil, con un enfoque especial en la transnacionalización y la provisión de la educación superior en instituciones con fines de lucro. Con base en el enfoque de la teoría crítica, como el desarrollado por Susan Robertson, Roger Dale, Immanuel Wallerstein, Sheila Masacre, Larry Leslie, Florestan Fernandes y Pierre Bourdieu, presenta el argumento de que la mercantilización de la educación superior se realizó desde el la promulgación de la LDB 9.394 (Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional) en 1996, y catalizada por programas federales como PROUNI (Programa Universidad para Todos) y FIES (Fondo para la Financiación de Estudiantes de Educación Superior), generando una especie de "capitalismo académico sin riesgo" en Brasil.Este artigo tem por objetivo analisar o processo de mercadorização da educação superior no Brasil, com um foco especial sobre a transnacionalização e a provisão de ensino superior por instituições que visam lucro. Com base em uma abordagem da teoria crítica, como a elaborada por Susan Robertson, Roger Dale, Immanuel Wallerstein, Sheila Slaughter, Larry Leslie, Florestan Fernandes e Pierre Bourdieu, apresenta-se o argumento de que a mercadorização da educação superior foi destravada a partir da promulgação da LDB 9394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), em 1996, e catalisada por programas federais como o PROUNI (Programa Universidade para Todos) e FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), gerando uma espécie de “capitalismo acadêmico sem riscos” no Brasil.