This article is based on a field research conducted in a neighborhood in the periphery of Santo André, in the state of São Paulo, Brazil and discusses the sense of belonging to the middle class by its residents, in the face of social inclusion policies implemented in the first decade of the twenty-first century by the state and federal governments. This work also emphasizes the symbolic boundaries established by a group of recently transferred households from a slum area to a condominium of buildings, delivered as part of the housing policy of the State of São Paulo, problematizing the predominance of singularities of the individual trajectories, which pass through multiple social spaces in the contemporaneity, when operating with the concept of habitus.
El artículo parte de investigación de campo realizada en un barrio de la periferia de Santo André, Grande São Paulo, y discute los sentidos de pertenencia, o no, a la clase media, por parte de los moradores, frente a las políticas de inclusión social implementadas en la primera década de los años 2000, por los gobiernos estadual y federal. En un segundo momento enfatiza las fronteras simbólicas establecidas por un grupo de familias recién transferidas de área de favela a un condominio de edificios entregados como parte de la política de vivienda del Estado de Sao Paulo, cuestionando la preponderancia de las singularidades de las trayectorias individuales - que cruzan múltiples espacios sociales en los tiempos contemporáneos - cuando se opera con el concepto de habitus.
O artigo é parte de uma pesquisa de campo realizada em um bairro da perferia de Santo André, Grande São Paulo, e discute os sentidos de pertença, ou não, à classe média, por parte dos moradores, frente às políticas de inclusão social implementadas na primeira década dos anos 2000, pelos governos estadual e federal. Em um segundo momento enfatiza as fronteiras simbólicas estabelecidas por um grupo de famílias recém transferidas de área de favela para um condomínio de prédios entregue como parte da política habitacional do estado de São Paulo, problematizando a preponderância das singularidades das trajetórias individuais – que perpassam múltiplos espaços sociais na contemporaneidade – quando se opera com o conceito de habitus.