Resumen:
Este artigo analisa, a partir das obras El continente enfermo (1899) e Las potencias y la intervención en Hispanoamérica (1963), do venezuelano César Zumeta (1860- 1955), como este intelectual percebeu os perigos que cercavam a América Latina em fins do século XIX e início do XX. Em um contexto de modernização e consolidação dos Estados Nacionais, ameaças de potências imperialistas, conflitos internos das repúblicas latino-americanas, e emergência do vocabulário médico na arena pública, César Zumeta se preocupou em denunciar o que considerava como enfermidades do continente e propor a cura para o que identificava. Dentre as soluções encontradas pelo escritor venezuelano estavam a unidade dos países latino-americanos e a fraternidade ibero/latina, que a seu ver, poderiam curar as enfermidades que atingiam a América Latina. Destaca-se o contexto de produção e a trajetória de César Zumeta para auxiliar na compreensão de seus escritos.