Descripción:
O artigo pretende apontar os novos caminhos desenvolvidos pela sociedade civil angolana após a passagem da 1ª República, caracterizada por um Estado de Partido Único e inspirada nos ideais marxistas e leninistas, para a 2ª República, ou seja, para uma economia de mercado e multipartidária. Pretendo explicitar as adversidades advindas das diversas realidades sociais, políticas e culturais do espaço territorial angolano, resultantes do processo de colonização, para a formação e a consolidação da democracia e da sociedade civil em Angola. Para isso foi utilizada uma revisão da bibliografia atualizada sobre o tema e entrevistas em Luanda, concluindo-se que o poder político e administrativo angolano é muito centralizador e inibe a participação da sociedade civil em políticas públicas.