O autor faz uma crítica importante à ideologia do progresso e do crescimento e abandona a sociologia moderna europeia para propor uma nova utopia desdesenvolvimentista. Para ele, o decrescimento é um slogan provocador para significar a necessidade de uma ruptura com a sociedade do crescimento, ou seja, uma sociedade fagocitada por uma economia que não tem outro objetivo senão o crescimento pelo crescimento. Esclarece que romper com a sociedade do crescimento, de fato, não significa preconizar um outro crescimento, nem mesmo uma outra economia; é sair do crescimento e do desenvolvimento e, logo, da economia, ou seja, do imperialismo da economia, para reencontrar o social e o político.