In this paper, I introduce part of my academic-activist trajectory from a biomitography (Lorde, 1984) of “escrevivências” (Evaristo, 2007). With that, I present the crossing of my own political practices linked to my research practices as a museum professional and Sociomuseology activist. By establishing an approximation of the New Museology movement, of LGBT Museology, as well as of a museology permeated by the (in) visibility of narratives, memories and cultural heritage claimed by sexually dissident black women, I intend to articulate a territory of epistemic dispute for the nomination of a Black Lesbian Museology.
Keywords: Biomitography, Escrivivências, Sociomuseology, LGBT Museology, Black Lesbian Museology.
No presente texto procuro apresentar parte da minha trajetória acadêmica-ativista a partir de uma biomitografia (Lorde, 1984) de escrevivências (Evaristo, 2007), ao buscar o cruzamento das minhas próprias práticas políticas, atrelado as minhas práticas de investigação enquanto profissional dos museus e ativista da Museologia Social. Ao estabelecer uma aproximação do movimento da Sociomuseologia, da Museologia LGBT, bem como de uma museologia permeada pela (in)visibilidade de narrativas, memórias e patrimônios culturais reivindicados por mulheres negras sexualmente dissidentes, pretendo articular um territóro de disputa epistêmica pela nomeação de uma Museologia Lésbica Negra.
Palavras-chave: Biomitografia, Escrevivências, Sociomuseologia, Museologia LGBT, Museologia Lésbica Negra.