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Capítulo III - A FÚRIA (multimídias: TV Maré e Museu da Maré)

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dc.creator Chagas, Victor
dc.date 2012-02-27
dc.date.accessioned 2022-03-17T17:46:41Z
dc.date.available 2022-03-17T17:46:41Z
dc.identifier https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2662
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48782
dc.description 4. NO AR TV MARÉ Isso tudo tá gravado [Antônio Carlos Pinto Vieira e Marcelo Pinto Vieira, entrevistados em momentos distintos] Está ali, diante de mim, uma caixa. Sem voz e sem imagem, ela permanece uma caixa. Até que eu a duplipenso[1]. No instante em que a caixa se ilumina, eu me ilumino com ela. Big brother is watching you, ela diria. No momento em que a assisto, ela me assiste. Não sei se ela me refrata ou se apenas reflito sobre ela. É um ritual que sigo dia após dia: a televisão é uma “magia a domicílio” [bordenave apud lima, 1995]. Mais do que entendê-la como um meio de comunicação, é preciso enxergá-la – em especial a tevê comunitária por seu raio de atuação local – como um meio de transporte. Os espectadores se transportam para dentro do tubo catódico, como a Alice de Lewis Carroll, que atravessa os espelhos como se fossem janelas. Na Inglaterra vitoriana, não existiam televisões. E no intervalo de cem anos até o megabloco controlado política e ideologicamente pelo Partido, conforme previsto por George Orwell em 1984, o mundo já era dominado por elas. [1] Nas palavras de George Orwell, criador do termo em seu 1984, duplipensar significa “Saber e não saber, ter consciência de completa veracidade ao exprimir mentiras cuidadosamente arquitetadas, defender simultaneamente duas opiniões opostas, sabendo-as contraditórias e ainda assim acreditando em ambas; usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, crer na impossibilidade da Democracia e que o Partido era o guardião da Democracia; esquecer tudo quanto fosse necessário esquecer, trazê-lo à memória prontamente no momento preciso, e depois torná-lo a esquecer; e acima de tudo, aplicar o próprio processo ao processo. Essa era a sutileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência, e então, tornar-se inconsciente do ato de hipnose que se acabava de realizar. Até para compreender a palavra ‘duplipensar’ era necessário usar o duplipensar.” pt-PT
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Edições Universitárias Lusófonas pt-PT
dc.relation https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2662/2031
dc.source Cadernos de Sociomuseologia; No. 40 (2011): Por que é cidadão o jornalista cidadão? História das mídias e jornalismo cidadão de base comunitária na Maré en-US
dc.source Cadernos de Sociomuseologia; n. 40 (2011): Por que é cidadão o jornalista cidadão? História das mídias e jornalismo cidadão de base comunitária na Maré pt-PT
dc.source 1646-3714
dc.source 1646-3706
dc.title Capítulo III - A FÚRIA (multimídias: TV Maré e Museu da Maré) pt-PT
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


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