One of the leading articulators of Demography's contributions to understanding adaptation to environmental changes was Daniel Hogan. Throughout decades of research, the author has presented theoretical and methodological presentations that have gained centrality in understanding the relationship between population and environment in the context of emerging global environmental changes. In this article, we discuss these elements from three questions. Initially, we discussed the uses of vulnerability, resilience, and adaptation from a Human Sciences perspective. In the second item, we outline some characteristics of qualitative studies to understand the concepts. Finally, we explored an interface between the conceptual and methodological perspectives in two case studies, Santos and Ilha Comprida, both in ​​the State of São Paulo's coastal area. Dialoguing with Daniel Hogan's direct and indirect contributions, the article points to the importance of dialogue between the studies of vulnerability, resilience, and adaptation. Based on the case studies, we highlight the mechanisms of adaptation of different population groups to environmental changes and the role of the urbanization process as one of the key elements for understanding the risks and constraints that affect the population and the possibilities of response to environmental changes. On the scale of the place, we observe a wide diversity, both in the perception of risks and coping strategies, which affect resilience and vulnerabilities.Uno de los principales articuladores de las contribuciones de la demografía para comprender la adaptación a los cambios ambientales fue Daniel Hogan. A lo largo de décadas de investigación, el autor ha presentado presentaciones teóricas y metodológicas que han ganado un lugar central en la comprensión de la relación entre población y medio ambiente en el contexto de los cambios ambientales globales emergentes. En este artículo, discutimos estos elementos a partir de tres preguntas. Inicialmente, discutimos los usos de la vulnerabilidad, la resiliencia y la adaptación desde la perspectiva de las Ciencias Humanas. En el segundo ítem, delineamos algunas características de los estudios cualitativos para comprender los conceptos. Finalmente, exploramos una interfaz entre las perspectivas conceptual y metodológica en dos estudios de caso, Santos e Ilha Comprida, ambos en la zona costera del estado de São Paulo. En diálogo con las contribuciones directas e indirectas de Daniel Hogan, el artículo señala la importancia del diálogo entre los estudios de vulnerabilidad, resiliencia y adaptación. A partir de los estudios de caso, destacamos los mecanismos de adaptación de diferentes grupos de población a los cambios ambientales y el papel del proceso de urbanización como uno de los elementos clave para comprender los riesgos y limitaciones que afectan a la población y las posibilidades de respuesta a los cambios ambientales. . En la escala del lugar, observamos la amplia diversidad, tanto en la percepción de riesgos como en las estrategias de afrontamiento, que inciden en la resiliencia y las vulnerabilidades.Um dos principais articuladores dos aportes da Demografia para a compreensão da adaptação às mudanças ambientais foi Daniel Hogan. Ao longo de décadas de pesquisa, o autor apresentou contribuições teóricas e metodológicas que ganharam centralidade na compreensão da relação entre população e ambiente no contexto das emergentes mudanças ambientais globais. Nesse artigo, discutimos tais elementos a partir de três questões. Inicialmente debatemos os usos dos conceitos de vulnerabilidade, resiliência e adaptação sob uma perspectiva das Ciências Humanas. No segundo item, traçamos algumas características dos estudos qualitativos para o entendimento dos conceitos. Por fim, exploramos a interface entre as perspectivas conceitual e metodológica em dois estudos de caso, Santos e Ilha Comprida, ambos localizados na zona costeira do Estado de São Paulo. Dialogando com as contribuições diretas e indiretas de Daniel Hogan, o artigo aponta para a importância do diálogo entre os estudos de vulnerabilidade, resiliência e adaptação. A partir dos estudos de caso, ressaltamos mecanismos de adaptação de diferentes grupos populacionais às mudanças ambientais e o papel do processo de urbanização como um dos elementos-chave para a compreensão tanto dos riscos e constrangimentos que afetam a população, como também das possibilidades de resposta às mudanças ambientais. Na escala do lugar, observamos uma diversidade ampla, tanto da percepção dos riscos como das estratégias de enfrentamento, que afetam a resiliência e as vulnerabilidades.