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Tradução da “Carta ao lorde Ellenborough”, de Percy Bysshe Shelley

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dc.creator Zwick, Renato
dc.creator Menezes Zwick, Ludmila
dc.date 2019-08-12
dc.date.accessioned 2022-03-17T17:45:29Z
dc.date.available 2022-03-17T17:45:29Z
dc.identifier https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8656197
dc.identifier 10.20396/ideias.v10i0.8656197
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/48389
dc.description A carta ao lorde Ellenborough (1790-1871), escrita pelo poeta Percy Bysshe Shelley (1792-1822) em maio de 1812 em defesa de Daniel Isaac Eaton (1753-1814), condenado pela publicação da terceira parte de A idade da razão, de Thomas Paine (1737-1809), representa o posicionamento de um cidadão cuja arma, a escrita, o colocou em situações difíceis ao longo da vida. No ano anterior, Shelley já havia sido expulso de Oxford pelas opiniões expressas no texto A necessidade do ateísmo, e agora, nesta carta, o autor não apenas sai em defesa da liberdade de expressão de Eaton, que também pagou várias penas ao longo da vida, mas também de Paine. Thomas Paine é caro aos que se manifestam em favor da liberdade de abdicar da crença religiosa, e embora tenha sido exaltado num período de sua vida, viveu seus últimos dias na obscuridade; perderam-se inclusive seus restos mortais. Tendo participado das duas grandes revoluções de seu tempo – a norte-americana e a francesa –, compreende-se o porquê de tamanha reação do lorde Ellenborough à panfletagem de Eaton. Foi Paine o autor de obras-chave como Senso comum (publicado nos Estados Unidos em 1776) e Os direitos do homem (cuja primeira parte foi publicada na Inglaterra em 1791, e a segunda, em 1792), ambas com milhares de exemplares vendidos. Outras obras suas de radicalismo político são a Dissertação sobre os primeiros princípios do governo e da justiça agrária e A era da razão, ambas de 1795; para Paine, o homem apenas poderia esperar que o governo o deixasse em paz, já que este teria sido formado pela maldade humana. A seu ver, a primogenitura própria da aristocracia (esse monstro), com seus legisladores hereditários, seria tão ridícula quanto a existência de matemáticos hereditários. Além disso, julgava que a riqueza não era um atestado de caráter moral e que a miséria não deveria ser tolerada com normalidade. Defender alguém como Eaton, um divulgador das obras de Paine – autor que contribuiu tão intensamente para a democracia, mas que era tão malvisto e odiado que muitos desejavam nada menos que sua morte por enforcamento –, era uma atitude extremamente arriscada, mas Shelley pagou o preço, tendo sofrido retaliações em sua carreira literária, com o boicote de suas publicações e as consequentes e seriíssimas dificuldades financeiras. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidade Estadual de Campinas pt-BR
dc.relation https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/article/view/8656197/21090
dc.rights Copyright (c) 2019 Idéias pt-BR
dc.source Ideias; Vol. 10 (2019): Publicação Contínua; e019003 en-US
dc.source Ideias; Vol. 10 (2019): Publicação Contínua; e019003 es-ES
dc.source Ideias; v. 10 (2019): Publicação Contínua; e019003 pt-BR
dc.source 2179-5525
dc.subject Carta pt-BR
dc.subject Lorde Ellenborough pt-BR
dc.subject Tradução. pt-BR
dc.title Tradução da “Carta ao lorde Ellenborough”, de Percy Bysshe Shelley pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type Texto pt-BR
dc.coverage Brasil; 2019 pt-BR


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