Descripción:
Grandes espaços urbanos, como são as megacidades, têm lidado com inúmeros problemas ambientais, que poderão ser acentuados ainda mais com o avanço da mudança no clima. Na década de 2000, Pequim e São Paulo aprovaram suas políticas climáticas em contextos bastante específicos. Isto é, o caminho até a aprovação e os avanços e barreiras posteriores reuniram diferentes motivações, ordens, focos e atores envolvidos. A aprovação de uma política climática é um momento específico de um longo processo. Desse modo, a capacidade de governança urbana para o enfrentamento das mudanças climáticas é uma das principais alternativas a serem negociadas em meio ao constante conflito de interesses. Este artigo visa abordar esses desafios para a efetividade, a partir de um aprofundamento nos padrões de governança dos dois casos, sugerindo algumas possibilidades e procurando responder à pergunta: o que garante a continuidade de uma política pública para o clima?