Descripción:
Este artigo reflete sobre a relação do Estado brasileiro com seu dever de memória no processo de justiça de transição. Analisa-se a luta pela anistia, a lei decorrente desse processo e seus efeitos sobre as memórias políticas na transição e na consolidação da democracia. Discorre-se sobre como esta lei manteve as memórias privatizadas e o Estado omisso de seu dever de memória. Reflete-se, também, sobre as recentes mudanças nas ações estatais que parecem recuperar o dever de memória do Estado no processo de justiça de transição no Brasil.