Descripción:
As obras de grande escala são propostas por empresas públicas e privadas através do argumento da utilidade pública e de premissas legais. As populações dos locais onde essas são instaladas se organizam em movimentos sociais que reivindicam a legitimidade de seus direitos. Nessa relação conflitiva, analisamos como a criminalização dos movimentos sociais tende a suplantar o binômio legal/legítimo estabelecendo uma assimetria nas relações de poder em favor dos proponentes dessas obras. A fundamentação teórica dialoga com a pesquisa empírica sobre o caso da instalação de uma hidrelétrica na bacia do Uruguai, no Sul do Brasil.