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PRESENTATION - Dossier "INDIGENOUS MEMORIES: Silences, forgetfulness, impunity and claim of rights and access to justice"

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dc.creator Ramos, Ana Margarita
dc.creator Verdum, Ricardo
dc.date 2018-08-30
dc.date.accessioned 2022-03-17T14:13:11Z
dc.date.available 2022-03-17T14:13:11Z
dc.identifier https://periodicos.unb.br/index.php/abya/article/view/22292
dc.identifier 10.26512/abyayala.v2i2.22292
dc.identifier.uri http://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/37924
dc.description Nos últimos trinta anos, a memória se tornou um dos principais temas de interesse das Ciências Sociais na América Latina. Também se constituiu num importante instrumento na promoção de direitos e na conquista do acesso à justiça. Sua valorização beneficiou particularmente os setores da população em situação de exclusão política e discriminação social e econômica, os explorados e humilhados, e os reprimidos por grupos sociais que constituíram e que controlam, em seu benefício, aparatos de poder estatais e/ou paraestatais (Stavenhagen 1996; Jelin 2002). A memória é, portanto, um campo de disputas onde o recordar, o falar e o silenciar estão sujeitos às micropolíticas da vida cotidiana. Tanto o recordar quanto o esquecer estão sujeitos aos limites estabelecidos pelos poderes constituídos em diferentes escalas e espaços, de maneira sutil ou enérgica. Daí porquê falar de recordações impostas e na domesticação do recordar, e no disciplinamento das subjetividades sociais. Daí porquê falar de memória crítica e de crítica da memória como recursos que a prática intelectual deve mobilizar para seguir levando a termo guerras de interpretação em torno aos significados e usos do recordar (Briones 1994; Verdum 1994; Richard 2002; Ramos 2011). Com este dossiê pretendemos reunir trabalhos onde se discutisse, de uma perspectiva etnográfica e histórica, as dinâmicas de construção da memória de sujeitos individuais e coletivos indígenas, submetidos e/ou em resistência à repressão, ao despojo territorial e de outros meios de vida (Crespo 2014) e em contextos de conflito armado (Degregori 2003; Ulfe e Pereyra Chávez 2015; Dettleff 2018). Também pretendemos dar um espaço especial às questões metodológicas e éticas do trabalho etnográfico com memória em contextos de violência explicita (quando se produzem mortes) ou de violência sutil e naturalizada (de gênero, étnico-racial e/ou classe), de sujeitos e subjetividades vivendo em contextos limites. Contextos onde é exigido do antropólogo e da antropóloga uma atitude de compromisso e de colaboração com os seus interlocutores, sem o que a investigação e a compreensão não alcançarão níveis aceitáveis de validade inclusive entre seus pares (Leyva et al. 2015; Cardoso de Oliveira 1993). en-US
dc.description Nos últimos trinta anos, a memória se tornou um dos principais temas de interesse das Ciências Sociais na América Latina. Também se constituiu num importante instrumento na promoção de direitos e na conquista do acesso à justiça. Sua valorização beneficiou particularmente os setores da população em situação de exclusão política e discriminação social e econômica, os explorados e humilhados, e os reprimidos por grupos sociais que constituíram e que controlam, em seu benefício, aparatos de poder estatais e/ou paraestatais (Stavenhagen 1996; Jelin 2002). A memória é, portanto, um campo de disputas onde o recordar, o falar e o silenciar estão sujeitos às micropolíticas da vida cotidiana. Tanto o recordar quanto o esquecer estão sujeitos aos limites estabelecidos pelos poderes constituídos em diferentes escalas e espaços, de maneira sutil ou enérgica. Daí porquê falar de recordações impostas e na domesticação do recordar, e no disciplinamento das subjetividades sociais. Daí porquê falar de memória crítica e de crítica da memória como recursos que a prática intelectual deve mobilizar para seguir levando a termo guerras de interpretação em torno aos significados e usos do recordar (Briones 1994; Verdum 1994; Richard 2002; Ramos 2011). Com este dossiê pretendemos reunir trabalhos onde se discutisse, de uma perspectiva etnográfica e histórica, as dinâmicas de construção da memória de sujeitos individuais e coletivos indígenas, submetidos e/ou em resistência à repressão, ao despojo territorial e de outros meios de vida (Crespo 2014) e em contextos de conflito armado (Degregori 2003; Ulfe e Pereyra Chávez 2015; Dettleff 2018). Também pretendemos dar um espaço especial às questões metodológicas e éticas do trabalho etnográfico com memória em contextos de violência explicita (quando se produzem mortes) ou de violência sutil e naturalizada (de gênero, étnico-racial e/ou classe), de sujeitos e subjetividades vivendo em contextos limites. Contextos onde é exigido do antropólogo e da antropóloga uma atitude de compromisso e de colaboração com os seus interlocutores, sem o que a investigação e a compreensão não alcançarão níveis aceitáveis de validade inclusive entre seus pares (Leyva et al. 2015; Cardoso de Oliveira 1993). es-ES
dc.description Nos últimos trinta anos, a memória se tornou um dos principais temas de interesse das Ciências Sociais na América Latina. Também se constituiu num importante instrumento na promoção de direitos e na conquista do acesso à justiça. Sua valorização beneficiou particularmente os setores da população em situação de exclusão política e discriminação social e econômica, os explorados e humilhados, e os reprimidos por grupos sociais que constituíram e que controlam, em seu benefício, aparatos de poder estatais e/ou paraestatais (Stavenhagen 1996; Jelin 2002). A memória é, portanto, um campo de disputas onde o recordar, o falar e o silenciar estão sujeitos às micropolíticas da vida cotidiana. Tanto o recordar quanto o esquecer estão sujeitos aos limites estabelecidos pelos poderes constituídos em diferentes escalas e espaços, de maneira sutil ou enérgica. Daí porquê falar de recordações impostas e na domesticação do recordar, e no disciplinamento das subjetividades sociais. Daí porquê falar de memória crítica e de crítica da memória como recursos que a prática intelectual deve mobilizar para seguir levando a termo guerras de interpretação em torno aos significados e usos do recordar (Briones 1994; Verdum 1994; Richard 2002; Ramos 2011). Com este dossiê pretendemos reunir trabalhos onde se discutisse, de uma perspectiva etnográfica e histórica, as dinâmicas de construção da memória de sujeitos individuais e coletivos indígenas, submetidos e/ou em resistência à repressão, ao despojo territorial e de outros meios de vida (Crespo 2014) e em contextos de conflito armado (Degregori 2003; Ulfe e Pereyra Chávez 2015; Dettleff 2018). Também pretendemos dar um espaço especial às questões metodológicas e éticas do trabalho etnográfico com memória em contextos de violência explicita (quando se produzem mortes) ou de violência sutil e naturalizada (de gênero, étnico-racial e/ou classe), de sujeitos e subjetividades vivendo em contextos limites. Contextos onde é exigido do antropólogo e da antropóloga uma atitude de compromisso e de colaboração com os seus interlocutores, sem o que a investigação e a compreensão não alcançarão níveis aceitáveis de validade inclusive entre seus pares (Leyva et al. 2015; Cardoso de Oliveira 1993). pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidade de Brasília pt-BR
dc.relation https://periodicos.unb.br/index.php/abya/article/view/22292/20685
dc.rights Copyright (c) 2018 Abya-yala: Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas pt-BR
dc.rights http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 pt-BR
dc.source Abya-Yala: Journal on Access to Justice and Rights in the Americas; Vol. 2 No. 2 (2018): INDIGENOUS MEMORIES: Silences, forgetfulness, impunity and claim of rights and access to justice; 53 - 56 en-US
dc.source Abya-Yala: Revista sobre Acceso a la justicia y derechos en las Américas; Vol. 2 Núm. 2 (2018): MEMORIAS IND´´IGENAS: silencios, olvidos, impunidad y reivindicación de derechos y acceso a la justicia; 53 - 56 es-ES
dc.source Abya-yala: Revista sobre Acesso à Justiça e Direitos nas Américas; v. 2 n. 2 (2018): MEMÓRIAS INDÍGENAS: silêncios, esquecimentos, impunidade e reivindicação de direitos e acesso à justiça; 53 - 56 pt-BR
dc.source 2526-6675
dc.source 10.26512/abya-yala.v2i2
dc.subject memórias indígenas pt-BR
dc.subject acesso à justiça pt-BR
dc.subject direito pt-BR
dc.subject ciências sociais pt-BR
dc.subject indigenous memories en-US
dc.subject access to justice en-US
dc.subject rights en-US
dc.subject memorias indigenas es-ES
dc.subject acceso a la justicia es-ES
dc.subject derecho es-ES
dc.title PRESENTATION - Dossier "INDIGENOUS MEMORIES: Silences, forgetfulness, impunity and claim of rights and access to justice" en-US
dc.title PRESENTACIÓN - Dossier "MEMORIAS INDÍGENAS: silencios, olvidos, impunidad y reivindicación de derechos y acceso a la justicia" es-ES
dc.title APRESENTAÇÃO - Dossiê “MEMÓRIAS INDÍGENAS: silêncios, esquecimentos, impunidade e reivindicação de direitos e acesso à justiça” pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type peer reviewed en-US
dc.type Revisado por pares es-ES
dc.type Avaliado pelos pares pt-BR
dc.type texto pt-BR


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