This paper proposes to think how black, economically privileged subjects; position themselves in relation to affirmative actions and the democratization of public higher education. In order to reach our points of analysis, we constructed four narratives with self-declared black and middle class subjects who were involved in some anti-racist policy and / or group. What we can perceive is that the experience of being black and belonging to medium economic contexts resizes the reading about quota policies beyond reserving vacancies for popular subjects in higher education institutions. In this direction, the subjects researched situate affirmative action as an economic policy; but above all, an academic-political production that moves from the white-centered elitism of the university. The affirmative policy, thus, is read as an anti-racist project for the university and society as a whole.
Este artículo propone pensar cómo sujetos negros, económicamente privilegiados se posicionan con relación a las acciones afirmativas y a la democratización de la educación superior pública. Para alcanzar nuestros puntos de análisis realizamos la construcción de cuatro narrativas con sujetos auto-declarados negros y de clase media que estuvieran involucrados en alguna política y/o grupo antirracista. Lo que podemos percibir es que la experiencia de ser negro y pertenecer a contextos económicos medios redimensiona la lectura sobre las políticas de cuotas más allá de la reserva de vagas para sujetos populares en las instituciones de educación superior. En esa dirección, los sujetos de investigación sitúan la acción afirmativa como siendo una política económica; pero, sobre todo, una producción académico-política que se desplaza del elitismo blanco-centrado de la universidad. La política afirmativa, así, es leída como un proyecto antirracista para la universidad y la sociedad como un todo.
Este artigo propõe pensar como sujeitos negros, economicamente privilegiados; posicionam-se em relação à s ações afirmativas e a democratização do ensino superior público. Para alcançarmos os nossos pontos de análise, realizamos a construção de quatro narrativas com sujeitos autodeclarados negros e da classe média que estivessem envolvidos em alguma política e/ou grupo antirracista. O que podemos perceber é que a experiência de ser negro e pertencer a contextos econômicos médios redimensiona a leitura sobre as políticas de cotas para além da reserva de vagas para sujeitos populares nas instituições de ensino superior. Nessa direção, os sujeitos de pesquisa situam a ação afirmativa como sendo uma política econômica; mas, sobretudo, uma produção acadêmico-política que se desloque do elitismo brancocentrado da universidade. A política afirmativa, assim, é lida enquanto um projeto antirracista para a universidade e a sociedade como um todo