Descripción:
O artigo realiza uma reflexão sobre a atualidade da noção foucaultiana de “gestão diferencial dos ilegalismos”; para isso, a localiza no interior da proposta, avançada por Veena Das e Deborah Poole, de uma antropologia do Estado desde as suas margens. Discutindo o lugar daquela noção nesta proposta de uma antropologia das (e nas) margens do Estado, o trabalho defende a ideia – tomando a cidade do Rio de Janeiro como ilustração – de que esta perspectiva é uma chave analítica particularmente produtiva na compreensão dos dilemas brasileiros da violência e da segregação urbanas.