Centrado em flagrantes etnográficos acumulados ao longo de dez anos de trabalho de campo em ambientes teatrais na cidade de São Paulo, este artigo explora como interlocutores me inseriam em suas classificações e como interpretavam meu interesse por suas práticas. Realizo um esforço para conferir um grau de dignidade que ultrapasse as anedotas do campo e promova um debate etnográfico explorando como as pessoas liam meu interesse e discutindo os desafios teórico-metodológicos para uma antropologia do teatro.