Este artigo tem o objetivo de analisar as formas de assistência aos doentes pobres em Teresina no período que compreende as secas de 1877 à 1915. As estiagens do final do século XIX e início do século XX provocaram ações da elite local, que foram combinadas à gestão do Estado na época, a fim de conter os problemas gerados pelo flagelo. A acentuação da pobreza urbana, assim como as doenças que acometiam as camadas mais pobres da população motivaram algumas ações públicas disciplinantes na urbe. Neste sentido, a análise documental está centrada em jornais que circularam no período, relatórios de governo e livros do hospital Santa Casa de Misericórdia.