In this article we propose a critical revision of some of the thesis of the so called ‘Decolonial Turn’ and the “Epistemology of the South” proposed by de Sousa Santos. We first set out the guiding ideas of these stances and examine their geopolitical, ideological, and epistemological aspects. We then address some controversies that have already been raised around these paradigms, among them objections raised against key concepts such as "modernity" and "coloniality", and contradictions that are noted around guiding topics such as feminism, subalternity and political struggle. The main axis that guides our own critical review lies in the concept of organic totality, under the assumption that the later allows to locate some limits many of these theses present when it comes to being consistent with the emancipating aims they proclaim, both in the political order and in the epistemological field.En este artículo proponemos una revisión crítica de algunas tesis del llamado “giro decolonial” y de la Epistemología del Sur propuesta por Boaventura de Sousa Santos. Exponemos, en primer lugar, las ideas rectoras de estos referentes, examinadas en su perspectiva geopolítica, ideológica y epistemológica. Nos detenemos seguidamente en algunas controversias que ya se han planteado en torno a estos paradigmas, entre ellas cuestionamientos a conceptos claves como los de “modernidad” y “colonialidad” y contradicciones que se advierten en torno a temas rectores como los de feminismos, subalternidad y lucha política. El eje articulador que orienta nuestra propia revisión crítica se ubica en el concepto de totalidad orgánica, bajo el supuesto que éste permite ubicar algunos límites que presentan muchas de estas tesis a la hora de ser consecuentes con las pretensiones emancipadoras que proclaman, tanto en el orden político como en el campo epistemológico. Neste artigo propomos uma revisão crítica de algumas teses da chamada "viragem descolonial" e da Epistemologia do Sul proposta por Sousa Santos. Primeiro, definimos as ideias orientadoras destas referências, examinadas na sua perspetiva geopolítica, ideológica e epistemológica. Paramos depois de algumas controvérsias que já foram levantadas em torno destes paradigmas, incluindo questões sobre conceitos-chave como a "modernidade" e a "colonialidade" e contradições que se notam em torno de questões orientadoras como o feminismo, a subalternidade e a luta política. O eixo articulador que orienta a nossa própria revisão crítica reside no conceito de totalidade orgânica, sob o pressuposto de que permite localizar alguns limites que apresentam muitas destas teses quando se trata de ser coerente com as afirmações emancipadoras que proclamam, tanto na ordem política como no campo epistemológico.