The aim of this article is to introduce some relationships between the historical-social dimension, the current problems related to violence and gender identity in girls, and the health-disease-care process for feminities. From here, we point out that the particularization of girls was historically linked to knowledge-power strategies and to universes of meanings that naturalized gender inequalities from an early age. Likewise, we observe that gender-based violence constitutes a current problem that can have an impact on the health of girls. Finally, we note that along with the emergence of gender identities in childhood, such as trans girls, cissexist practices coexist in health care facilities that need to be questioned.En el presente trabajo nos proponemos introducir algunas relaciones entre la dimensión histórico-social, las problemáticas actuales vinculadas a la violencia e identidad de género en niñas y el proceso de salud-enfermedad-atención para las feminidades. A partir de aquí, señalamos que la particularización de las niñas se vinculó históricamente a estrategias de saber-poder y a universos de significaciones que naturalizaron las desigualaciones de género desde la temprana edad. Asimismo, observamos que la violencia de género constituye una problemática actual que puede tener un impacto en la salud de las niñas. Por último, advertimos que junto a la emergencia de identidades de género en la niñez, como las niñas trans, coexisten prácticas cisexistas en los dispositivos de salud que es necesario interrogar.O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas relações entre a dimensão histórico-social, os problemas atuais relacionados à violência e identidade de gênero em meninas e o processo saúde-doença-cuidado para a feminilidade. A partir daqui, apontamos que a particularização das meninas esteve historicamente ligada a estratégias de saber-poder e a universos de significados que naturalizaram as desigualdades de gênero desde a infância. Da mesma forma, observamos que a violência de gênero constitui um problema atual que pode impactar a saúde das meninas. Por fim, constatamos que junto com o surgimento das identidades de gênero na infância, como as meninas trans, coexistem práticas cisexistas nas unidades de saúde que precisam ser questionadas.