"Neste trabalho investiga-se a metamorfose que ocorre no cotidiano escolar. Partindo de uma reflexão sobre a contemporaneidade, utiliza-se dos mitos de Prometeu e Fausto para desvelar como as novas tecnologias transformam o homem-máquina - que domina as técnicas de produção, em homem-informação - sujeito obcecado e dominado pelas referidas tecnologias. Para tanto, aproveita os trabalhos de Sibilia (2002), Kenski (2007) e Freitas (2004), como referenciais teóricos, para concluir que está em curso a emergência de um novo sujeito: o "cabeça digital". Pondera-se, ainda, que por consequência dessa ocorrência, exige-se da escola a incorporação de uma cultura implicada nas TMDICs, que pode ser desvelada pela inscrição rizomática de uma inteligência coletiva nos aparelhos e no redimensionamento das atitudes e dos saberes por parte dos membros da escola como sua própria condição existencial."