Este artículo desarrolla un ensayo sobre las prácticas de dos movimientos sociales brasileños: Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) y Movimiento de Trabajadores Sin Hogar del Centro (MSTC) basado en los conceptos de los autores Boaventura Souza-Santos (2011), Milton Santos ( 2020), Porto-Gonçalves (2001) y Raúl Zibechi (2007a; 2007b). El objetivo es comprender las propuestas de estos movimientos para la creación de nuevas territorialidades y el uso de la perspectiva del territorio para resistir el avance depredador del neoliberalismo. A partir de los testimonios de un miembro y un miembro dorado del MST, y con contenidos de los movimientos disponibles en sus sitios web oficiales, se contrastaron los conceptos teóricos con las prácticas, con el fin de comprender cómo estos diálogos y cómo los movimientos crean nuevos anti -territorialidades capitalistas y antihegemónicas.
Este artigo desenvolve um ensaio sobre as práticas de dois movimentos sociais brasileiros: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto do Centro (MSTC) a partir dos conceitos dos autores Boaventura Souza-Santos (2011), Milton Santos (2020), Porto-Gonçalves (2001) e Raúl Zibechi (2007a; 2007b). O objetivo é compreender as propostas realizadas por esses movimentos para a criação de novas territorialidades e a utilização da perspectiva do território para resistir ao avanço predatório do neoliberalismo. A partir de depoimentos cedidos por um integrante e um doutorando participante do MST, e com conteúdos dos movimentos disponíveis em seus sites oficiais, os conceitos teóricos foram contrapostos às práticas, a fim de entender como estes dialogam e como os movimentos criam novas territorialidades anticapitalistas e anti hegemônicas.
This article develops an essay on the practices of two Brazilian social movements: Movement of Landless Rural Workers (MST) and Movement of Homeless Workers of the Center (MSTC) based on the concepts of authors Boaventura Souza-Santos (2011), Milton Santos (2020), Porto-Gonçalves (2001) and Raúl Zibechi (2007a; 2007b). The objective is to understand the proposals made by these movements for the creation of new territorialities and the use of the territory perspective to resist the predatory advance of neoliberalism. Based on testimonies given by a member and a gilding member of the MST, and with contents of the movements available on their official websites, the theoretical concepts were contrasted with the practices, in order to understand how these dialogue and how the movements create new anti-capitalist and anti hegemonic territorialities.