The indigenous theme in the classroom became a fundamental field of knowledge for establishing the bases for a plural society. Through this article, we want to identify the advances achieved so far and the challenges that still persist. Through a bibliographical study - books, theses, dissertations and articles - we found that, despite the advances, superficialities in the approaches to the subject persist, due to lack of knowledge, but fundamentally for fear that the subject may question the very epistemic certainties established in the school. We insist that, in order to advance in the realization of the dialogue of knowledge, it is essential that indigenous cosmologies are the basis of new content, just as educators must be prepared to deeply know the cosmologies of Western society, thus avoiding taking it as a universal value or marker of knowledge. For this article we will make use of the theory and methodology of indigenous history.
A temática indígena em sala de aula efetivou-se como um campo do saber fundamental para o estabelecimento da sociedade plural. Através do presente artigo desejamos identificar os avanços conquistados até o presente e os desafios que ainda persistem. Através de um estudo bibliográfico – livros, teses, dissertações e artigos – constatamos que, em que pesem os avanços persiste uma superficialidade na abordagem da temática em sala de aula, fruto do desconhecimento, mas fundamentalmente por receio de que a temática possa ser questionadora das próprias certezas epistêmicas estabelecidas na escola. Insistimos que para avançarmos no tema de efetivar o diálogo de saberes é fundamental que as cosmologias indígenas sejam as bases dos novos conteúdos, da mesma forma que os educadores devem estar preparados para conhecer a fundos as cosmologias da sociedade ocidental, evitando assim tomá-la como valor universal ou balizadora dos conhecimentos.