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Educar no deserto: o paradoxo da formação para o exercício da cidadania

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dc.contributor BRAYNER, Flávio Henrique Albert
dc.creator FERREIRA, Adalgiza Leão
dc.date 2015-04-10T12:22:49Z
dc.date 2015-04-10T12:22:49Z
dc.date 2014-05-30
dc.date.accessioned 2023-03-30T18:49:57Z
dc.date.available 2023-03-30T18:49:57Z
dc.identifier https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12818
dc.identifier.uri https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/245118
dc.description O argumento que foi desenvolvido neste trabalho teve a metáfora do deserto como figura de pensamento. O mote educar no deserto delimitou a impossibilidade de educar numa perspectiva cidadã e democrática, tendo em vista que o mundo está em processo de desertificação e dilaceramento das experiências comuns. Esse quadro demonstra que a sociedade contemporânea parece não mais suportar as categorias nas quais a educação para o exercício da cidadania se estruturava, tais como cidadão, espaço público, igualdade. Para dar conta do desenvolvimento do argumento do estudo, foi preciso em um primeiro momento delimitar o diagnóstico de esvaziamento do espaço público e o consequente esgarçamento da noção de cidadania. Em seguida, tendo como referência as análises arendtianas acerca do totalitarismo, discutimos a pertinência da noção de cidadania como paradigma político-educacional na atualidade. Por fim, nos debruçamos sobre como a metáfora do deserto pode nos auxiliar a compreender o que significa educar neste mundo contemporâneo. A escolha do pensamento de Hannah Arendt como fio condutor do estudo não foi casual, procurei junto ao pensamento arendtiano chaves analíticas que, antes de proporcionarem uma saída à crise do momento atual, pudessem colaborar para a construção do diagnóstico. Pensar a educação através da metáfora do deserto nos fez vislumbrar a urgência de tomarmos a questão da constituição do sujeito como radicalmente aberta, superando perspectivas universalistas e apostar em experiências locais e singulares. Quanto ao delineamento metodológico, trata-se de uma pesquisa em teoria da educação, mas que desenvolveu para si, uma metodologia própria, adequada para a discussão que aqui foi construída, sobretudo porque nos movemos com uma autora que atesta a necessidade de se inventar formas próprias de pensar. A Experiência de Pensamento, como foi denominada a metodologia, alia a noção de experiência de pensamento e escritura como um único processo. Acreditamos que a cada nova geração, cada novo ser humano, quando percebe que está inserido em uma lacuna existente entre o passado e o futuro, ambos extensíveis ao infinito, tem de descobrir e traçar para si a trilha do seu próprio pensamento, ou seja, fazer a sua própria travessia do deserto, porque é diante do infinito que a razão humana é paralisada, abrindo espaço para a experiência do sublime.
dc.description CAPES
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Universidade Federal de Pernambuco
dc.rights Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rights http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subject Cidadania
dc.subject Espaço público
dc.subject Deserto
dc.subject Teorias da educação
dc.title Educar no deserto: o paradoxo da formação para o exercício da cidadania
dc.type masterThesis


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