This article presents the connections of three ethnographic researches on the outskirts of medium-sized cities in São Paulo aiming to discuss the relationships between territory, gender and social policies in the processes of “winning” and “lo- sing” the house. Its central issue is the (im) possibilities of circulation and contain- ment, of staying or moving in the “winning” and “losing” the house crossed by the actions of the State. We strain the usual narrative that understands homeowner- ship as stability. Public policies also appear as central to the maintenance/degrada- tion of life, in dialogue with the religion, crime and illegality / informality world.Este artigo apresenta as conexões de três pesquisas etnográficas em periferias de cidades médias paulistas visando discutir as relações entre território, gênero, raça e políticas sociais nos processos de “ganhar” e “perder” a casa. Tem como questão central as (im)possibilidades de circulação e contenção, de permanecer ou mover-se no “ganhar” e “perder” a casa atravessadas pelas ações do Estado. Tensionamos a narrativa habitual que entende a casa própria como estabilidade. As políticas públicas também aparecem como centrais na manutenção/degradação da vida, em diálogo com o mundo da religião, do crime e da ilegalidade/informalidade.