Descripción:
2010 marca uma inflexão nas estratégias da elite que habita a chamada "sociedade do agronegócio", dando início a um investimento midiático de valorização de sua imagem. Agora, junto à expansão geográfica, política, econômica que a caracteriza soma-se a tentativa de fixar a categoria Agro como sinônimo de brasilidade. Ao por em ação uma agressiva máquina de propaganda, a fabricação de sentidos traz consigo uma orientação colonizadora, com a sociedade do agronegócio avançando sobre a sociedade mais ampla ao incorporar signos e espaços de produção de subjetividades. O texto analisa o caráter ilimitado do apelo inclusivo contido no emblema Agro a partir de quatro campanhas publicitárias focadas em promovê-lo