As práticas cotidianas realizadas dentro e fora do contexto organizacional são influenciadas pela estrutura na qual os profissionais estão imersos. Neste artigo, opto por desenvolver uma autoanálise, através de um relato crítico das experiências que vivenciei em uma organização. Utilizo a perspectiva da sociologia econômica, dando ênfase ao conceito bourdieusiano de habitus como chave interpretativa de tais práticas. O artigo demonstra que a incorporação de um novo habitus é fundamental para a perenidade e ascensão dentro do contexto organizacional, como também, gerador de tensões e estranhamentos para aquele que o internaliza.