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Romantic caramelized milk: the presence of Victor Hugo in the chronicles of Machado de Assis

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dc.creator Callipo, Daniela Mantarro
dc.date 2022-09-26
dc.date.accessioned 2023-03-28T19:48:47Z
dc.date.available 2023-03-28T19:48:47Z
dc.identifier https://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/view/17236
dc.identifier.uri https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/243819
dc.description Victor Hugo was the author most cited by Machado de Assis in his chronicles and was of great importance in the construction of his cultural heritage, leaving deep marks in his work. The author of Dom Casmurro read the work of Victor Hugo, admired it, memorized it, and, as a young man, tried to follow the ideals of the French poet. This admiration, however, was never blind, as he condemned the excesses of the Hugoist school led by Sílvio Romero, as well as some texts in bad taste published by the creator of Quasimodo. Likewise, he knew how to look at Victor Hugo with a critical eye, removing from his work only those aspects that could benefit his maturity as a writer. In the case of Machado de Assis, the vision of the Other was always permeated with a critical eye; the foreign presence started to be used for the benefit of its own text, thanks to the establishment of a renewing intertextual practice. It is curious to observe that the massive presence of Victor Hugo in Machado’s chronicles contrasts with a shy or almost non-existent presence in his short stories, poems, plays, and novels. This article intends to establish a hypothesis for such a contrast through the analysis of journalistic texts published by Machado de Assis. en-US
dc.description Victor Hugo foi o autor mais citado por Machado de Assis em suas crônicas e teve grande importância na construção de seu patrimônio cultural, deixando em sua obra marcas profundas. O autor de Dom Casmurro leu a obra de Victor Hugo, admirou-a, memorizou-a e, quando jovem, tentou seguir os ideais do poeta francês acerca da função da poesia e do teatro. Essa admiração, entretanto, nunca foi cega, pois ele condenou os excessos da escola hugoísta liderada por Sílvio Romero, bem como alguns textos de péssimo gosto publicados pelo criador de Quasímodo. Igualmente, soube olhar para Victor Hugo com olhos críticos, retirando de sua obra somente os aspectos que poderiam beneficiar o seu amadurecimento como escritor. No caso de Machado de Assis, a presença estrangeira era utilizada em benefício de seu próprio texto, graças ao estabelecimento de uma prática intertextual renovadora. É forçoso observar que a maciça presença de Victor Hugo nas crônicas machadianas contrasta com uma presença tímida ou quase inexistente em seus contos, poemas, peças e romances. Este artigo pretende estabelecer uma hipótese para tal contraste, por meio da análise dos textos jornalísticos publicados por Machado de Assis. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher Lettres Françaises pt-BR
dc.relation https://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/view/17236/14056
dc.source Lettres Françaises; n.23 (1), 2022 pt-BR
dc.source 2526-2955
dc.source 1414-025X
dc.subject Machado de Assis Chronicle en-US
dc.subject Victor Hugo en-US
dc.subject Romanticism en-US
dc.subject Crônica machadiana pt-BR
dc.subject Victor Hugo pt-BR
dc.subject Romantismo pt-BR
dc.title Romantic caramelized milk: the presence of Victor Hugo in the chronicles of Machado de Assis en-US
dc.title Doce leite romântico: a presença de Victor Hugo nas crônicas de Machado de Assis pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.type info:eu-repo/semantics/publishedVersion


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