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Exílio e diáspora nas personagens de ficção Paulo Martins ( Terra em transe ) e Paco ( Terra estrangeira )

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dc.creator Ferreira Soares, Paulo Marcondes
dc.date 2014
dc.date.accessioned 2023-03-28T19:09:16Z
dc.date.available 2023-03-28T19:09:16Z
dc.identifier 1519-6089
dc.identifier https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=74230601007
dc.identifier.uri https://biblioteca-repositorio.clacso.edu.ar/handle/CLACSO/242230
dc.description "O estudo centra-se em aspectos dados às configurações das personagens Paulo Martins, do filme Terra em transe (Glauber Rocha, 1967), e Paco, do filme Terra estrangeira (Walter Salles e Daniela Thomas, 1996), relativamente às dimensões identitárias, políticas e de contextualidade (tempo diegético e espaço diegético) vividas por essas personagens na sociedade interna dos filmes vis a vis às dimensões culturais e identitárias, mas, também, políticas e contextuais em que tais películas foram produzidas. Não se trata de traçar um perfil psicológico das personagens, mas de refletir o que as leva, e em que circunstâncias, a assumir determinadas atitudes frente ao impasse em que se encontram e de como suas atitudes, apesar de estarem relacionadas a situações históricas distintas, são construções ficcionais que se ligam a processos identitários que remetem a um sentido de lugar. O ponto que move meu argumento está numa passagem de um texto do crítico Paulo Emílio Salles Gomes, sobre A personagem cinematográfica, em que diz: “Fundamentalmente arte de personagens e situações que se projetam no tempo”. E eu acrescentaria: no espaço. Nesse texto, Gomes inicia uma discussão sobre o problema da autonomia no cinema, um debate fervoroso que historicamente opôs teóricos formalistas e realistas. No que pese às alegorias a propósito de um lugar de origem, bem como a amarga situação vivida pela derrota política nas histórias ficcionais desses filmes, eles operam a partir de referentes miméticos que coincidem em termos de estrutura fílmica, mas, distinguem-se em termos das possibilidades políticas encontradas pelas suas personagens em face de uma tomada de decisão. Ao passo que Paulo Martins se volta para o enfrentamento em defesa de um projeto político de nação, Paco parte para o exílio, lançado numa diáspora, sem quaisquer projetos políticos e sem o vislumbre de um lugar. Ante a possibilidade de ser confinado a um exílio interno, Paulo Martins se lança numa rota suicida de enfrentamento; por sua vez, Paco se vê lançado num exílio externo e numa situação à deriva, por absoluta falta de condições materiais e emocionais de permanência no lugar, em direção a uma existência regida pelo signo da instabilidade e da morte, mas, em busca de suas origens ancestrais. Numa situação, a personagem é compelida ao enfrentamento; na outra, à fuga."
dc.format application/pdf
dc.language pt
dc.publisher Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
dc.relation http://www.redalyc.org/revista.oa?id=742
dc.rights Civitas - Revista de Ciências Sociais
dc.source Civitas - Revista de Ciências Sociais (Brasil) Num.1 Vol.14
dc.subject Sociología
dc.subject Cinema nacional
dc.subject Cinema e política
dc.subject Exílio e diáspora
dc.subject Personagens de ficção
dc.title Exílio e diáspora nas personagens de ficção Paulo Martins ( Terra em transe ) e Paco ( Terra estrangeira )
dc.type artículo científico


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