Descripción:
"Este texto busca discutir o filme “O cheiro do ralo”, a partir de alguns conceitos trabalhados no âmbito da teoria crítica contemporânea. De forma bastante incisiva, o longa-metragem evidencia os limites e contradições de um mundo que objetificou singularidades, afetos e pessoas, sem saber como lidar com o retorno da dimensão não objetal dessas supostas coisas. É essa contradição constitutiva que nos permite ter esperança na constatação de um mundo que se ressingulariza. É essa mesma contra - dição, contudo, que nos sugere certo ceticismo em relação aos mesmos lampejos de singularização. Baseando-se, sobretudo, nos escritos de Axel Honneth e Eva Illouz, a análise aponta para a complexidade da reificação, para sua variedade de manifestações e para a forma como ela atravessa a emergência do capitalismo afetivo."