Descripción:
O texto discute, apoiando-se na obra de Marcel Mauss sobre a dádiva, três regimes de troca com os quais as pinturas de Albert Eckhout de sujeitos brasileiros podem ser associadas: em primeiro lugar a troca de presentes entre príncipes, que explica a razão pela qual esses trabalhos do pintor holandês estão agora na Dinamarca; em segundo lugar, a troca de mercadorias que e sugerida nos temas retratados; por último, a troca que tem lugar entre aquele que vê e os quadros. A conclusão a que se chega é que a consciência do deslocamento que reside na própria gênese dessas pinturas deve nos fazer entender que o seu 'lugar' não será jamais encontrado.