Esse trabalho busca compreender o modo como se gera uma sociabilidade no interior de um grupo, a partir de um compartilhado que pareceu geral aos seus membros: a questão da saúde como valor, estudo cujo ambiente empírico foi uma academia de muay-thai porto alegrense. Assim, procuramos compreender os elementos estruturadores da experiência de grupo e as normas que formaram a coesão, assim como e os conflitos – a partir da leitura da sociologia das formas de George Simmel. Além dessa categoria analítica, este autor pensou as diferenças entre uma sociabilidade metropolitana e uma sociabilidade pequeno-citadina, ponto que também embasa o estudo. Chegamos à conclusão de que esses elementos remetem a uma sociabilidade anti-estrutural neste contexto: a tribal. Esse é o conteúdo que conduz até o objetivo da sociação (o alcance da condição de saúde) e que se constitui em mais uma das críticas da modernidade, da vertente que não é formulada em termos políticos e/ou acadêmicos.