In this article, I argue that the neoliberal context, allied to the extractive profile of the Brazilian economy, led to pseudo-responses from economic agents and ambiguous initiatives by regulatory bodies in Brazil to deal with the failure of tailings dams. Based on a literature review, the text complements specific research by adopting a synthetic view. Throughout the study, I describe the extractive vision consolidated in Brazilian mineral policy, explaining its different phases. Next, I present, at a global level, the temporal and geopolitical trends of dam failures. Afterwards, I discuss the “market” initiatives to deal with dam failures and explain their limitations. Then, I discuss the attempts and the repeated setbacks of government entities. Finally, I highlight the clash between the mineral sector, which seeks to build a positive image and social movements that question the current Brazilian mineral model.En este artículo, argumento que el contexto neoliberal, aliado al perfil extractivo de la economía brasileña, condujo a pseudo-respuestas de los agentes económicos y a iniciativas ambiguas de los organismos reguladores en Brasil para hacer frente a las fallas de las presas de residuos mineros. El texto, basado en una revisión de la literatura, complementa los resultados de investigaciones específicas al adoptar una visión sintética. A lo largo del estudio, describo la visión extractiva que se consolidó en la política minera brasileña, explicando sus diferentes fases. A continuación, presento, a nivel global, las tendencias temporales y geopolíticas de las fallas de represas. Luego, analizo las iniciativas de “mercado” para hacer frente a las fallas de las represas y explico sus limitaciones. Luego, analizo los intentos de regulación estatal y los repetidos retrocesos de las entidades gubernamentales. Finalmente, señalo el choque entre el sector minero, que busca construir una imagen positiva, y los movimientos sociales, que cuestionan el actual modelo minero brasileño.Neste artigo, argumento que o contexto neoliberal, aliado ao perfil extrativista da economia brasileira, levou a pseudo-respostas dos agentes econômicos e a iniciativas ambíguas dos órgãos de regulação no Brasil para lidar com os rompimentos de barragens de rejeito de mineração. O texto, com base em revisão bibliográfica, complementa resultados de pesquisas específicas adotando uma visão sintética. Ao longo do estudo descrevo a visão extrativista que se consolidou na política mineral brasileira, explicitando suas diferentes fases. Em seguida, apresento, em nível global, as tendências temporais e geopolíticas dos rompimentos de barragem. Depois, discuto as iniciativas de “mercado” para lidar com os rompimentos de barragem e explicito suas limitações. Então, discorro sobre as tentativas de regulação estatal e os repetidos recuos das entidades governamentais. Por fim, aponto para o embate entre o setor mineral, que busca construir uma imagem positiva, e os movimentos sociais, que questionam o atual modelo mineral brasileiro.