I develop this article with the purpose of outlining an answer, through the novel Mademoiselle Cinema: novella de costumes do momento que passa (1922) by Benjamin Costallat, to the question of this Dossier. That is, “what reflections and evaluations about the projects and utopias of Brazil can be made from the Brazilian political, social and aesthetic thought, instilled by these historical events and at the current crossroads in which the country finds itself?” I intend to develop my arguments through a sociological analysis of the form of the novel. That is, as a key to the reflection of certain groups on social processes in step with “the very way in which different classes, with different points of view, converge in a concrete historical situation” (WAIZBORT, 2007, p.67). In this argumentative course, I will try to observe in what directions the intellectual conditions for the development of a conservative critique of Brazilian republican modernization were realized, expressed in this novel as a heuristic object of reflection. And, above all, how it supported the social processes themselves in the midst of the cultural dynamisms that had their symbolic catalyst in 1922.Construyo este artículo con el propósito de esbozar una respuesta, a través de la novela Mademoiselle Cinema: novella de costumes do momento que passa (1922) de Benjamin Costallat, a la pregunta de este Dossier. Es decir, “¿qué reflexiones y valoraciones sobre los proyectos y utopías de Brasil se pueden hacer desde el pensamiento político, social y estético brasileño, infundido por estos hechos históricos y en la encrucijada actual en que se encuentra el país?” Pretendo desarrollar mis argumentos a través de un análisis sociológico de la forma de la novela. Es decir, como clave para la reflexión de ciertos grupos sobre procesos sociales en sintonía con “la forma misma en que diferentes clases, con diferentes puntos de vista, confluyen en una situación histórica concreta” (WAIZBORT, 2007, p. 67). En este curso argumentativo, intentaré observar en qué sentidos se realizaron las condiciones intelectuales para el desarrollo de una crítica conservadora de la modernización republicana brasileña, expresadas en esta novela como objeto heurístico de reflexión. Y, sobre todo, cómo apoyó los propios procesos sociales en medio de los dinamismos culturales que tuvieron su catalizador simbólico en 1922.Construo o presente artigo com o propósito de esboçar uma resposta, através do romance Mademoiselle Cinema: novella de costumes do momento que passa (1922) de Benjamim Costallat, à indagação deste Dossiê. Qual seja, “que reflexões e avaliações sobre os projetos e utopias de Brasil podem ser feitas a partir do pensamento político, social e estético brasileiro, instilados por estes eventos históricos e na atual encruzilhada em que o país se encontra?” Pretendo desenvolver meus argumentos por meio da análise sociológica da forma do romance. Isto é, enquanto chave de acesso à reflexão de determinados grupos sobre os processos sociais em compasso ao “próprio modo como classes diferentes, com pontos de vistas diferentes, confluem em uma situação histórica concreta” (WAIZBORT, 2007, p.67). Neste percurso argumentativo, procurarei observar em quais sentidos se realizaram as condições intelectuais para o desenvolvimento de uma crítica conservadora à modernização brasileira republicana, expressa neste romance enquanto um objeto heurístico da reflexão. E, sobretudo, como ele deu suporte aos próprios processos sociais em meio aos dinamismos culturais que tiveram em 1922 seu catalisador simbólico.