This article seeks to understand the arrival and the territorial expansion of ridesharing platforms in Brazil with a focus on the Uber company. First, we introduce the debate about the uberization of the economy. In this view, we aim at analysing the active role played by the space itself for the functioning of “digital platforms” which we assume as “territorial platforms”. Second, we advance a periodization of ridesharing platforms in Brazil. In doing so, we analyse how Uber uses the territory and investigate the conflicts between the company and policymakers as well as its competitors. Finally, the article proposes a debate about the strategic role of information (such as big data, algorithms, platforms, geolocation, and remote surveillance devices) as elements to be considered in a new corporate and algorithmic approach for the management of the territory.
O artigo dedica-se a compreender a entrada e a expansão das plataformas de transporte privado por aplicativos no Brasil, especialmente a partir da chegada da Uber. Inicialmente, apresenta um debate acerca do processo de uberização da economia que propõe compreender o papel ativo do espaço para a realização concreta das “plataformas digitais”, aqui entendidas como “plataformas territoriais”. Em seguida, propõe uma periodização da estratégia territorial da Uber procurando analisar seu uso do território brasileiro, bem como os conflitos com os entes estatais e a relação com seus concorrentes diretos. Finalmente, discute o papel estratégico da informação (big data, algoritmos, plataformas, geolocalização e dispositivos de vigilância remota) como elementos para se pensar uma nova gestão corporativa e algorítmica do território nacional.
El artículo tiene como objetivo comprender la llegada y la expansión territorial de las plataformas de viajes compartidos en Brasil, especialmente en base al estudio de caso de Uber. Primeramente, presentamos una discusión acerca de la uberización de la economía y proponemos comprender el papel activo del espacio para las "plataformas virtuales", aquí reconocidas como "plataformas territoriales". En segundo lugar, sugerimos una periodización de las plataformas de viaje compartidas en Brasil, buscando analizar su uso del territorio, así como los conflictos con las diversas entidades políticas. Finalmente, el texto presenta una explanación sobre el papel estratégico de la información (bigdata, algoritmos, plataformas, geolocalización y dispositivos de vigilancia remota) como elementos que deben considerarse en una nueva gestión algorítmica y corporativa del territorio.