Ghana’s socio-spatial formation has a rich variety of mineral resources that are currently exploited and exported by large foreign corporations. At the same time, due to the precariousness of national industries over the last few decades, Ghana has become highly dependent on imported manufactured goods and, more specifically, on second-hand manufactured goods, especially electronics imported from Europe and North America. Approximately 70% of these goods can not be used in their original functions, becoming electronic waste that in turn stimulates the emergence of a series of economic activities in Accra that give rise to the process of recommodization of the economy, a process that is responsible for making more complex the insertions of Ghana in the contemporary international labor division.
O território ganense possui uma rica variedade de recursos minerais – como ouro, manganês, bauxita e diamantes – que tem sido explorada por grandes corporações estrangeiras desde o final do século XX, quando o país executou reformas neoliberais. A exportação de minerais é uma componente chave na inserção do país no mercado internacional, trazendo substanciais recursos externos para o Estado. Ao mesmo tempo, devido a falta de industrialização de sua economia, Gana tornou-se altamente dependente da importação de bens manufaturados de segunda mão, como bens eletroeletrônicos (mas também automóveis e roupas), importados principalmente da Europa e da América do Norte. Aproximadamente 60% desses bens não podem ser reutilizados em suas funções originais, tornando-se lixo (lixo eletrônico) que se acumula no bairro de Agbogbloshie em Accra. Assim, esse artigo busca analisar o papel de Gana na Divisão Internacional do Trabalho contemporânea.