Nesse artigo, o Brasil é visto como um espaço no qual se concebem uma visão naturalista do capitalismo e uma renovação epistemológica da geografia regional em direção a uma visão sistêmica, tendo como base as obras e os comentários de Vidal de la Blache, Albert Demangeon e Pierre Monbeig sobre o “país novo”. O território é visto como inserido num sistema-Terra, numa totalidade-mundo e numa economia mundial. A partir desses conceitos, propomos uma reflexão sobre como uma visão naturalista ou uma geo-história do capitalismo tardio pode ajudar a pensar os caminhos do desenvolvimento do país.
In this article, Brazil is seen as a space in which a naturalistic view of capitalism is conceived and regional geography is renewed towards a systemic view, as per Vidal de la Blache’s, Albert Demangeon’s, and Pierre Monbeig’s works on the “new country”. The country is seen as inserted in an “Earth-system”, in a “totality-world”, and in an “international economy”. From these conceptions, we propose a reflection on how a naturalistic view or a geo-history of late capitalism can help consider how the country has developed.