En este artículo me propongo explorar las posibilidades de lectura y la índole de los lectores que encuentro en Revista Moderna (RM), en su primera época (1898-1903), a partir de tres nociones fundamentales: la petite revue, como fenómeno mediático de fin de siglo que la define en formato y circulación; el “nosotros”, que alude a una colectividad, reivindicada y asumida por el impreso y que suma lo mismo a redactores que a lectores y, por último, la endogamia literaria como práctica escritural-lectora que se verifica en la Revista. Los indicios materiales y algunas noticias a propósito de la primera recepción son tomados en cuenta para alcanzar conclusiones al respecto.
My aim in this article is to explore the reading practices and the nature of the readers that I find in Revista Moderna (RM), in its first period (1898-1903), based on three fundamental notions: the petite revue, as a media phenomenon of the end of the century that helps to define Revista Moderna in ist format and circulation; the concept of “we”, which refers to a collectivity, vindicated and assumed by the journal, and that combines editors and readers, and, finally, literary inbreeding as a scripture/reading practice that develops in the journal. The material data and some information regarding to the first reception are taken into account to reach conclusions in this regard.
Neste trabalho eu me proponho explorar as possibilidades de leitura e a natureza dos leitores que encontro na Revista Moderna (RM), em seu primeiro período (1898-1903), baseado em três noções fundamentais: a petite revue, como um fenômeno midiático do final do século, que define seu formato e seu circulação; o “nós”, que se refere a uma coletividade, reivindicada e assumida pela forma impressa, e que suma editores e leitores e, finalmente, la “endogamia” literária como prática de leitura e escrita que é verificada na revista. Os sinais materiais e la primeira recepção são levados em conta para chegar a conclusões sobre o assunto.