Health is a Universal Right and State duty guaranteed by the 1988’s Federal Constitution. However, the Lesbians, Gays, Bisexuals, Transsexuals and Transvestites population of Brazil was totally deprived of this for a long time,until the institution of the Brazil without Homophobia Program (BWH), in 2004. Later in 2011, the LGBT PopulationIntegral Health Police was issued as an important legal device for health promotion, free from discrimination andprejudice. This study systematizes the Final Project for the Multiprofessional Residency in Family Health. Workshopswere held with LGBT volunteers assisted by the staff of a clinic focused specifically on the care of this population. Ourmotivation was to use expressive group techniques as a strategy for the users to express their conceptions, experiences and feelings about health care. This is an exploratory-descriptive study with a qualitative approach and cartographicorientation. Various techniques were used in the workshops, and its production (textual, graphic, and plastic) was all registered. In this study, we devoted attention to verbal expressions, which were transcripted and systematized. Data was organized into three thematic axes: self-reference, alter-reference and interrelations. Analyses shows how these people, as LGBT subjects and SUS users, experience their relationships with themselves, with others, with the city and its territories.We identified aspects of how a society based on straight and cisnormative standards has been operating binarisms in different degrees, validating body’s control and replicating violent attitudes, including in the health services. Despite that, close family, friends, and LGBT institutions were mentioned as a welcoming and caring network. In addition, it was identified that the individual expression of desire takes forms in body image changes, but also in broader social transformations in defense of LGBT citizenship. The experience of working with the LGBT population in workshops mediated by expressive techniques presents itself as an important contribution of psychology in health promotion efforts of a group historically marginalized by public policies. We hope for more studies carried out in this perspective. Keywords: Health services accessibility. Minority groups. Workshop. Health promotion.La salud, como Derecho Universal y deber del Estado, es garantizada mediante la Constitución Federal de1988. Todavía, la población brasileña de Lesbianas, Gays, Bisexuales, Transexuales y Travestis se vio destituida de esatotalidad por mucho tiempo, hasta la institución del Programa Brasil Sin Homofobia (BSH) en el año 2004. En 2011, hay la institución de la Política de Salud Integral de la población LGBT, como un importante dispositivo legal para la promoción de la salud, libre de discriminación y prejuicio. El presente artículo sistematiza el Trabajo de Conclusión de la Residencia Multiprofesional en Salud de la Familia. Fueron realizados Talleres con usuarias/os LGBT asistidas/ospor el equipo de un Ambulatorio vuelto específicamente al cuidado de esta población. Nuestra motivación fue utilizartécnicas expresivas y de grupo como estrategia para que usuarias/os se expresen acerca de sus concepciones, vivencias, sentimientos alrededor de la cuestión del cuidado en salud. Se trata de un estudio explorativo-descriptivo de abordaje cualitativo y orientación cartográfica. Fueron utilizadas diversas técnicas en los Talleres, cuyas producciones (textuales, gráficas, plásticas) fueron registradas. En este trabajo dedicamos atención a las expresiones verbales, que recibierontratamiento específico de transición y sistematización. El material fue organizado en tres ejes temáticos:autorreferencia, alterreferencia e Interrelaciones. Los análisis que hicimos del material comunican como estas personas, como sujetos LGBT y usuarias/os del SUS vivencian sus relaciones consigo mismas, con los demás, con la ciudad y susterritorios. Identificamos aspectos de como la sociedad pautada en patrones hetero y cisnormativos vienen operandobinarismos en diversos matices, validando el control de los cuerpos y replicando conductas violentas, incluso en la red de salud. A pesar de eso, individuos del seno familiar, amigas/os e instituciones LGBT fueron referenciadas como red de recepción y cuidado. Identificamos también la expresión individual de deseo que toma contornos de alteraciones corporales, como de transformaciones sociales más amplias en defensa de la ciudadanía LGBT. La experiencia de trabajar con la población LGBT en Talleres de grupo mediados por técnicas expresivas se presenta como importante contribución de la psicología en los esfuerzos de promoción de salud de un grupo históricamente en el borde de las políticas públicas. Esperamos que más estudios sean realizados en esta perspectiva. Palabras clave: Acceso a los servicios de salud. Grupos minoritarios. Talleres. Promoción de la salud.A saúde, enquanto direito universal e dever do Estado, é garantida pela Constituição Federal de 1988. No entanto, a população brasileira de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBT) se viu destituída dessa totalidade por muito tempo, até a instituição do Programa Brasil Sem Homofobia (BSH), em 2004, e, em 2011, da Política de Saúde Integral da população LGBT, um importante dispositivo legal para a promoção da saúde livre de discriminação e preconceito. Este artigo sistematiza o Trabalho de Conclusão da Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Foram realizadas oficinas com usuárias/os LGBT assistidas/os pela equipe de um ambulatório voltado especificamente ao cuidado desta população. Nossa motivação para tais oficinas foi utilizar técnicas expressivas e grupais como estratégias para que usuárias/os expressassem suas concepções, vivências e sentimentos em torno da questão do cuidado em saúde. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa e orientação cartográfica. Foram utilizadas diversas técnicas nas oficinas, cujas produções – textuais, gráficas e plásticas – foram registradas. Neste trabalho, dedicamos atenção às expressões verbais, que receberam tratamento específico de transcrição e sistematização. O material foi organizado em três eixos temáticos: autorreferência, alterreferência e inter-relações. As análises que fizemos do material demonstram como essas pessoas, enquanto sujeitos LGBT e usuárias/os do Sistema Único de Saúde (SUS), vivenciam suas relações consigo, com os outros e com a cidade e seus territórios. Identificamos aspectos de como a sociedade pautada nos padrões cisheteronormativos vem operando binarismos em diversas nuances, validando o controle dos corpos e replicando posturas violentas, inclusive na rede de saúde. Apesar disso, figuras do seio familiar, amigas/os e instituições LGBT foram referenciadas como redes de acolhimento e cuidado. Identificamos, também, a expressão individual de desejo que assume tanto contornos de alterações corporais como de transformações sociais mais amplas em defesa da cidadania LGBT. A experiência de trabalhar com a população LGBT em oficinas grupais mediadas por técnicas expressivas se apresenta como uma importante contribuição da psicologia para os esforços de promoção de saúde a um grupo historicamente à margem de políticas públicas. Esperamos que mais estudos sejam realizados nesta perspectiva. PALAVRAS-CHAVE: Acesso aos serviços de saúde. Grupos minoritários. Oficina. Promoção da saúde.