In 2014 Argentina signed an agreement with China to build new nuclear reactors in the country. Relate to that agreement, it was planned the construction, in charge of a local firm, of a CANDU reactor. This choice generated consensus among nuclear experts due to local experience in handling this technology and its fuel. However, after the economic and financial crisis of 2018, that technological option was displaced by the decision to buy a reactor of different technology. Nuclear experts questioned that decision arguing against the discontinuity of the technological pattern in Argentina. This text analyzes, first, what arguments about nuclear development in Argentina articulate the current discussion and how they connect past and present and, second, what is enact by using the past in this specific discussion about reactors.En 2014 Argentina firmó con China un convenio para construir nuevos reactores nucleares en el país. En ese marco, se planificó la construcción de un reactor CANDU en manos de una empresa local. Esa elección generó consenso entre los expertos argentinos en material nuclear debido a la experiencia local en el manejo de esa tecnología y de su combustible. Ahora bien, tras la crisis económica y financiera de 2018, esa opción se dejó de lado y se decidió adquirir, llave en mano, un reactor de distinta tecnología. Los expertos cuestionaron esa decisión argumentando contra la discontinuidad del patrón tecnológico en Argentina. Este texto analiza, primero, qué argumentos sobre el desarrollo de tecnología nuclear articulan la discusión actual sobre reactores, qué sentidos movilizan y cómo éstos conectan pasado y presente y, segundo, qué activa el uso del pasado en una discusión sobre reactores en esta coyuntura específica.Em 2014 a Argentina assinou um acordo com a China para construir novos reatores nucleares no país. Ligado a esse acordo, estava prevista a construção, a cargo de uma empresa local, de um reator CANDU. Essa escolha gerou consenso entre os especialistas nucleares devido à experiência local nessa tecnologia e o seu combustível. Porém, após a crise econômica e financeira de 2018, essa opção tecnológica foi substituída pela decisão de comprar um reator de uma tecnologia diferente. Especialistas nucleares questionaram essa decisão argumentando contra a descontinuidade do padrão tecnológico na Argentina. Este texto analisa, em primeiro lugar, quais argumentos sobre o desenvolvimento nuclear na Argentina articulam a discussão atual e como eles conectam o passado e o presente e, em segundo lugar, o que é ativado usando o passado nesta discussão específica sobre reatores.