The aim of this article is to describe and analyze the interventions of the Argentine National Gendarmerie (GNA) in situations of conflict and violence in informal neighborhoods in southern Buenos Aires between 2016 and 2019, its public policy framework and the institutional representations involved in those practices. I analyze the tensions and difficulties that Gendarmerie has to face addressing certain demands that exceed some institutionally weighted functions as “their own”. Also, the way in which these interventions illuminate a constructive dimension of "police power", as well as the particular technology that the state uses for governing its "margins" and their demands and conflicts. The article is based on the analysis of documentary sources, and by an ethnographic fieldwork with members of the Gendarmerie in neighborhoods of the south of CABA between 2016 and 2017, and with inhabitants of these neighborhoods in 2019.El objetivo del artículo es describir y analizar las intervenciones de Gendarmería Nacional Argentina (GNA) ante situaciones de conflictividad y violencia en barrios informales del sur de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires entre 2016 y 2019, el marco de política pública y las representaciones institucionales que encuadran dichas prácticas. Analizo las tensiones y dificultades que conlleva para muchos efectivos de la Gendarmería intervenir ante demandas que desbordan funciones institucionalmente ponderadas como “propias”. También, la forma en que dichas intervenciones iluminan una dimensión constructiva del “poder de policía”, así como de una particular tecnología estatal de administración de los “márgenes”, sus demandas y conflictos. El artículo se apoya en el análisis de fuentes documentales, y en un trabajo de campo etnográfico con efectivos de Gendarmería en el sur de CABA entre 2016 y 2017, y con habitantes de dichos barrios en 2019.O objetivo do artigo é descrever e analisar as intervenções da Gendarmeria Nacional Argentina (GNA) em situações de conflito e violência em bairros informais no sul da Buenos Aires entre 2016 e 2019, o marco de políticas públicas e as representações institucionais que enquadram essas práticas. Analiso as tensões e dificuldades que acompanham a Gendarmaria, intervindo diante de demandas que excedem as funções ponderadas institucionalmente como "próprias". Além disso, a maneira pela qual essas intervenções iluminam uma dimensão construtiva do "poder policial", bem como uma tecnologia estatal específica para a administração de "margens", suas demandas e conflitos. O artigo é apoiado pela análise de fontes documentais e por um trabalho de campo etnográfico com membros da Gendarmeria em bairros no sul da CABA entre 2016 e 2017 e com os habitantes desses bairros em 2019.